A transexual Nilce, motorista concursada de ambulância em Itu, no interior de São Paulo, diz que não é escalada para trabalhar há dois meses, desde que começou a usar vestido, salto alto e batom. "Eu quero retomar meu serviço, como eu fazia.
É isso que eu espero, ser livre", afirmou.Além de reivindicar o direito de se vestir de acordo com a sua orientação sexual, Nilce pede uma indenização de R$ 156 mil para a Prefeitura de Itu. Durante uma audiência realizada na segunda-feira, 30 de março, no Fórum de Itu, Nilce ainda contou que como não é escalada para o trabalho, permanece as nove horas do expediente sentada em um sofá na garagem das ambulâncias.
Ela conta também que antes de assumir a transexualidade, fazia viagem por todo o Estado e agora, além de não viajar, perdeu o direito às horas extras e outros benefícios. A prefeitura alega que não existe discriminação e que Nilce não é escalada, pois a ambulância está na oficina. A Justiça de Itu deve tomar uma decisão em 40 dias.
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