Em coletiva de imprensa, Neto confirmou que a morte cerebral de Clodovil foi constatada às 15h45. A córnea, a íris, o fígado, o coração e os rins do deputado poderão ser doados, mas ainda passarão por uma avaliação. A autorização foi consentida por amigos e permitida pela Promotoria da Justiça. Segundo sua assessoria, Clodovil sempre teve vontade de que seus órgãos fossem doados.Ainda nesta terça, o corpo será velado no Salão Negro da Câmara dos Deputados, em Brasília, por cerca de duas horas.
Depois disso, será transferido para São Paulo para ser velado na Assembléia Legislativa. O enterro acontecerá no cemitério do Morumbi, em São Paulo.InternaçãoClodovil deu entrada no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, na manhã da última segunda-feira, dia 16, após ter sido encontrado caído ao lado de sua cama. No primeiro boletim médico de ontem, Ferreira explicou que foi colocado um cateter para drenar o sangue na região.
No fim da tarde, porém, em outro boletim, a equipe médica informou que Clodovil havia tido uma parada cardíaca às 14h15, a qual durou cinco minutos. Além disso, o deputado apresentou nível de coma 3, considerado o mais grave.Na manhã de hoje, em novo boletim, foi confirmado que o estado de saúde de Clodovil permanecia gravíssimo, com poucas chances de sobreviver.
Ainda de manhã foi realizado um doppler transcraniano, exame que avalia a gravidade da lesão no cérebro e detecta possível morte cerebral. Porém, o resultado foi inconclusivo. Uma outra equipe médica fez novas análises no deputado nesta tarde chegando a conclusão de morte cerebral.
Clodovil em dois momentos na Câmara dos Deputados;
na capa da G Magazine edc. 91 ao lado do modelo Júlio Capeletti
Estresse pré-AVCA
assessoria do deputado informou nesta segunda que Clodovil passou por "fortes emoções e muito estresse" na última semana, com o julgamento de processo que acusava o deputado de infidelidade partidária. Após ter sido eleito, ele trocou o PTC (Partido Trabalhista Cristão) pelo PR (Partido da República). O pedido de cassação, no entanto, foi rejeitado por unanimidade, na última quinta-feira, 12 de março.
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