Uma parada cardíaca às 18h50 dessa última terça-feira, dia 17 de março, decretou a morte do estilista, apresentador de TV e deputado federal Clodovil Hernandes (PR-SP), aos 71 anos de idade. Clodovil estava internado desde a manhã de segunda, dia 16, no hospital Santa Lúcia, em Brasília, após sofrer um AVC. A morte cerebral foi confirmada ontem, às 15h45.
Devido à parada cardíaca, os médicos ficaram impossibilitados de retirarem os órgãos - fígado, coração e rins - que seriam doados. O único órgão aproveitado foi a córnea do deputado. A doação havia sido autorizada por amigos e permitida pela Promotoria da Justiça. Segundo sua assessoria, Clodovil sempre teve vontade de que seus órgãos fossem doados.
O corpo de Clodovil chega a São Paulo hoje, por volta das 10h40, e segue para a Assembleia Legislativa, onde será velado. O enterro está marcado para às 17h no cemitério do Morumbi, também em São Paulo.
Internação
Clodovil deu entrada no Hospital Santa Lúcia, em Brasília, na manhã da última segunda-feira, dia 16, após ter sido encontrado caído ao lado de sua cama. No primeiro boletim, o médico intensivista Allan Ricardo Coutinho Ferreira explicou que o caso era de extrema gravidade e que um cateter havia sido colocado para drenar o sangue na região. No fim da tarde, porém, em outro boletim, a equipe médica informou que Clodovil havia tido uma parada cardíaca às 14h15, a qual durou cinco minutos. Além disso, o deputado permaneceu durante todo o tempo em coma profundo.Na manhã de ontem, dia 17, em novo boletim, foi confirmado que o estado de saúde de Clodovil permanecia crítico, com poucas chances de sobreviver.
Ainda de manhã foi realizado um doppler transcraniano, exame que avalia a gravidade da lesão no cérebro e detecta possível morte cerebral. Porém, o resultado foi inconclusivo. Uma outra equipe médica fez novas análises no deputado durante a tarde chegando a conclusão de morte cerebral do Clodovil.
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