quinta-feira, 10 de setembro de 2009

ONGs LGBT de Goiânia pedem investigação sobre suposta ação violenta da polícia na Parada

Ativistas e organizadores da Parada do Orgulho LGBT de Goiânia entrarão com um pedido junto ao Ministério Público de Goiás para abrir uma investigação sobre denúncias de violência policial que teriam ocorrido na 13ª edição do evento, que reuniu cerca de 50 mil pessoas no último domingo, 6 de setembro.

Em entrevista ao G Online, Léo Mendes, da AGLT (Associação goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros), contou que Ongs LGBT do estado receberam várias denúncias de manifestantes sobre suposta ação violenta de policiais durante a dispersão da manifestação, que ocorreu por volta das 20h do domingo.

Um participante da parada, em e-mail enviado à redação do G Online, alega que a Polícia Militar de Goiânia teve a intenção de “varrer” os manifestantes das ruas do centro. “Avançaram com os seus carros sobre os manifestantes que acabavam de chegar na manifestação”, narra.

Mendes, no entanto, afirmou que apesar da representação que entregarão junto ao Ministério Público, os organizadores da Parada não presenciaram as agressões e também não têm conhecimento de pessoas que tenham ido até alguma delegacia para prestar queixa.

“Sabemos que muitas pessoas têm medo de denunciar e depois sofrer represálias da própria polícia, mas para que esse tipo de violência acabe estamos pedindo que as pessoas se apresentem, prestem queixa, nem que seja sob sigilo”.

A representação será entregue nesta sexta-feira, 11 de setembro, e a investigação deverá ser aberta em alguns dias.

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