
Depois de dirigir o filme Meu Nome não é Johnny, que acaba de estrear em todo o país, o diretor Mauro Lima já adiantou que seu próximo trabalho será adaptar para os cinemas o livro Dias de Ira, do jornalista Roldão Arruda, que conta a história do "Maníaco do Trianon".O maníaco, na verdade, é o michê Fortunato Botton Mello, preso em 1989 acusado de matar vários homossexuais. Fortunato se assumiu como um assassino de homossexuais e a ele foram atribuídos 13 assassinatos. No livro Arruda investiga e descreve, de acordo com os inquéritos da polícia, cada um dos assassinatos e revela que nos processos judiciais, não acompanhados pela imprensa, o michê foi inocentado da maioria dos crimes, o que mostraria que os crimes homofóbicos não eram apenas atos de uma única pessoa, mas sim um perigoso retrato social. "Está provado que ele não cometeu todos os crimes que lhe atribuíram, mas é importante contar essa história contextualizando os assassinatos de Fortunato no quadro de uma sociedade homófoba", afirmou Lima.
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