O Cimeb (Conselho Interdenominacional de Ministros Evangélicos do Brasil) entrou com uma Adin (ação direta de inconstitucionalidade) na tentativa de derrubar a Lei 10.948/01, de São Paulo, que pune administrativamente quem discriminar alguém pela orientação sexual.
O conselho alega que a lei estaria infringindo o direito constitucional de manifestação do pensamento, caso alguém queira se expressar contra a homossexualidade. Pastores evangélicos ligados ao conselho também afirmam que outros grupos sofrem discriminação, como a mulher, o idoso, o negro, o nordestino, o divorciado, o casal que não tem filhos, os evangélicos, os religiosos africanos, os católicos, os judeus etc. - e para eles não existe lei semelhante.
Em conversa com o G Online, o deputado Carlos Giannazi afirma que a ação representa um retrocesso histórico. "Voltamos à Idade Média. Foram mais de dez anos de pressão do movimento organizado para que uma lei em defesa da vida fosse aprovada".
Além disso, Giannazi afirma que trata-se de uma medida que está em pleno vigor e vem obtendo resultados positivos para a comunidade LGBT. "Espero que o Supremo fique ao lado da Constituição", disse.
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