O ativista Nikolai Alexeyev, principal líder do movimento gay russo, durante a Parada de São Paulo de 2008
Ativistas pró-LGBT da Rússia vão levar o prefeito homofóbico de Moscou, Yuri Luzhkov, à justiça por ele ter dito que os gays "arruinaram o coração da sociedade moralmente saudável". Em maio deste ano, a Parada Gay da capital russa acabou com a prisão de 80 manifestantes. Luzhkov, como já fez no passado, classificou as passeatas gays como obras satânicas.
Essa não é a primeira vez que os ativistas LGBT levam o prefeito à justiça. Em 2007, por conta da afirmação que a parada é um "ato de satã", ativistas moveram uma ação contra o prefeito, mas saíram derrotados.
"Nossa sociedade tem condutas saudáveis e rejeita esses homossexuais", disse Luzhkov a uma TV local. "Se você ainda imagina que eles conseguem permissão para manter sua parada, eles serão simplesmente mortos".
Nikolai Alexeyev, do GayRussia, disse que tem esperanças de levar o caso para a Corte Europeia de Direitos Humanos. O ativista acredita, no entanto, que o ódio do prefeito contribuiu positivamente para a imagem da comunidade gay russa. "Luzhkov fez mais do que qualquer um pela publicidade dos direitos gays na Russia. Proibindo a Parada Gay, ele gerou uma grande mídia sobre nossa luta contra a homofobia".
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