O Senado uruguaio aprovou um projeto de lei que modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente do país e inclui a possibilidade de adoção de crianças por casais de mesmo sexo, segundo informação divulgada pela Agência Nacional de Notícias da Argentina, a Télam.
A iniciativa, apresentada pela bancada governista, obteve 17 votos favoráveis entre os 25 senadores presentes e já está em tramitação na Câmara dos Deputados do Uruguai. Anteriormente, o Partido Nacional tentou impedir a proposta, mas foi rechaçado.As modificações no estatuto pretendem reduzir os prazos de conclusão dos processos de adoção que correm no Instituto da Criança e do Adolescente local.
"Quando se aprova esta iniciativa, garante-se que a criança nunca ficará internada em uma instituição por um período prolongado", disse Margarita Percovich, senadora da Frente Ampla. Ela espera que os recém-nascidos sejam entregues às famílias adotivas em até 45 dias e os maiores de dois anos em, no máximo, 90 días.
A oposição, porém, critica a adoção de crianças por famílias homosexuais por considerar que "o ambiente em que a criança se cria e cresce vai condicioná-lo", afirmou o senador Francisco Gallinal.
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