
O partido político Tudo pela Letônia e o Club 415, entre outras organizações nacionalistas, argumentam que o local escolhido para a Parada é o mais significativo para a independência do país. Nesse contexto, argumentam que "é inaceitável que os letãos aceitem que um dos principais símbolos nacionais seja usado por minorias sexuais para propagandear valores insalubres e amorais", diz o jornal.
Os nacionalistas sugerem que o Conselho Municipal de Rīga leve em consideração o artigo 116 da constituição da Letônia - que permite certas limitações nos direitos humanas em favor da manutenção da segurança, da ordem e da moralidade - e rejeite o evento ou escolha outro local mais apropriado para o evento, como "uma floresta no subúrbio da cidade, uma zona industrial abandonada ou o Vermanes Park, onde anualmente veteranos do exército soviético marcham em 9 de maio".
Em 2007, grupos nacionalistas solicitaram ao Parlamento que proibisse a Parada Gay de Riga. O governo, porém, manteve a autorização e a manifestação aconteceu no dia 3 de junho, com apoio de policiais, mas no mesmo Vermanes Park, que foi isolado para impedir a presença de agressores.
O evento reuniu centenas de homossexuais, alguns de outros países da Europa, que marcharam em círculos. Do lado de fora do parque dezenas de pessoas gritaram palavras de ordem contra homossexuais e a favor da família tradicional.
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