sábado, 12 de janeiro de 2008

EUA: Senador do "escândalo do banheirão" tenta se livrar da culpa na justiça

Em mais uma tentativa de se livrar de uma condenação de culpado por manter "comportamento obsceno" em um banheiro público masculino no aeroporto de Mineápolis, o senador americano Larry Craig entrou nessa última terça-feira, dia 8 de janeiro, com uma apelação na Corte do Estado de Minnesota.Os advogados do senador alegam que Craig não teria cometido crime nenhum, já que pela legislação do estado um crime de má conduta se caracteriza quando a conduta fere ou irrita outras pessoas.No ultimo mês de outubro Craig tentou, em vão, revogar sua confissão de culpado por manter "comportamento obsceno". Na ocasião o juiz recusou a rever a sua postura por considerar que a mesma, feita diante da polícia, foi "voluntária, inteligente e… suportada pela evidência".Entenda o casoEleito por três mandatos, o senador de 62 anos foi detido por um policial civil em Mineápolis (Estado de Minnesota) em um banheiro público masculino, por "comportamento obsceno", no último mês de junho. Segundo o relato do policial, Craig teria tentado estabelecer contato sexual com ele. No início de agosto (dia 08), o senador se declarou culpado, pagou multa R$ 500 dólares e foi suspenso durante dez dias. O caso, entretanto, só virou tema de debate nacional após uma matéria publicada em um jornal de Washington, no dia 27 de agosto, levantar a discussão sobre a hipocrisia moral entre os republicanos, ferrenhos opositores de leis que assegurem os direitos homossexuais por “considerarem imoral” a homossexualidade. Assim que o escândalo se tornou manchete de vários jornais americanos e, com elas, multiplicarem-se os pedidos para que renunciasse, o senador declarou "nunca fui, nem sou gay" e disse não ter feito "nada de mau". Craig justificou que assumiu a culpa para abafar o “vergonhoso” caso.

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