quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Tumba de manicures gays vira atração turística no Egito

Uma tumba da época faraônica no Egito se tornou definitivamente um ponto turístico muito visitado por homossexuais. O motivo é o fato de estarem enterrados ali dois cabeleireiros possivelmente homossexuais. Com os nomes de Nyankh Khnom e Khom Hotep, eles faziam o cabelo e as unhas do faraó Nyuserra (2500-2350 a.C.), conforme indica cenas esculpidas nos muros da tumba.Conforme publicou a EFE, a tumba em questão vem causando muita polêmica, principalmente depois que alguns peritos afirmaram em uma conferência que as cenas presentes no local mostram que os dois, enterrados juntos, eram gays e que a homossexualidade era aceita no Egito na época.Quem se revoltou com essa idéia foi Ahsraf Mohiedin, um dos responsáveis pela região arqueológica de Saqqara, onde a tumba está."Os estrangeiros acreditam que os dois cabeleireiros eram gays porque em algumas cenas eles aparecem abraçados e como se fossem se beijar. No Ocidente isso é considerado uma atitude homossexual", afirmou Mohiedin, que disse também que no Egito o hábito de um homem dar um beijo no rosto do outro é sinal de amizade.Apesar das constatações, os peritos salientam que nesse período não eram comuns imagens em tumbas de homens abraçados e quase se beijando. O mausoléu de Nyankh Khnom e Khom Hotep foi descoberto em 1964 pelo arqueólogo egípcio Ahmed Musa.

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