domingo, 9 de dezembro de 2007

Léo Áquilla vive gay discriminado pela família no filme Falsa Loura, de Carlos Reichenbach

O repórter e drag Léo Áquilla é um dos destaques do longa-metragem Falsa Loura, do cineasta Carlos Reichenbach. No filme, que já está finalizado, Léo interpreta Te, um cabeleireiro homossexual que enfrenta a discriminação dentro de sua própria casa.Em entrevista ao G Online Léo contou um pouco sobre o filme, onde contracena, entre outros, com Rosanne Mulholland e Cauã Reymond. Confira abaixo.Esse é o seu primeiro longa-metragem, certo?É o meu primeiro longa. Eu não fui convidado, eu tive de fazer testes e fui selecionado por causa da semelhança que havia entre eu a Rosanne Mulholland, que interpreta no filme a minha irmã.Como é o seu personagem?Eu faço o papel de um jovem gay que não é aceito pelo pai. É um tema muito pertinente, principalmente para mim. E esse filho que não é aceito vira cabeleireiro.Mas o filme aborda a homossexualidade abertamente?Não é um filme ligado a diversidade, o foco não é esse, até porque a história é focada na personagem vivida pela Rosanne. Mas de qualquer forma eu testou lá como homossexual mostrando que o preconceito não pode existir. Além disso ele aborda politicamente um ponto que eu venho defendendo que é o de, no momento, o movimento gay não afrontar. A imaturidade do nosso meio faz com que a gente provoque, mas não é o momento de provocar, mas sim de achar aliados, parceria. E o seu personagem tem alguma coisa a ver com o Léo Áquilla?Não. Ele permanece sempre desmontado. Só tem uma cena que ele se veste de mulher, mas não é o Léo Áquilla

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