“Violência não: mais amor e mais tesão”Depois do encontro na prefeitura, uma parte dos presentes se dirigiu à praça de São Domingos para uma marcha de protesto, que aconteceu com entusiasmo e empolgação mesmo debaixo de uma chuva torrencial. Ao grupo se juntou a deputada Cida Diogo, líder da Frente Parlamentar Pela Livre Expressão Sexual, que discursou dizendo que ali representava todos os deputados da Câmara que se posicionam a favor dos direitos GLBT. Prometeu também, mais uma vez, levar adiante o projeto de lei que criminaliza a homofobia.As pessoas marcharam gritando slogans da militância homossexual como “violência não, mais amor e mais tesão” e “é legal ser homossexual”. Grupos de jovens munidos de guarda-chuvas caminhavam na retaguarda da marcha, apoiando a “comissão de frente”. Alguns deles, gays e lésbicas que decidiram protestar contra a homofobia em Niterói após ver as notícias na internet sobre o caso. A parte final da protesto terminou no posto de gasolina onde ocorreu a violência, com discursos, aplausos e todos cantando a música do Gonzaguinha que diz “viver, e não ter a vergonha de ser feliz.... cantar e cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz”.
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quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
Homossexuais e autoridades fazem ato de protesto contra agressão a jovem gay em Niterói
O ato de protesto contra o espancamento homofóbico do estudante Ferruccio Silvestro, de 19 anos, lotou na tarde da quinta-feira, dia 13 de dezembro, o auditório da Prefeitura de Niterói, reunindo grupos gays e autoridades municipais, estaduais e federais, que prometeram tomar providências para apurar o caso e punir os culpados pela agressão. Depois, uma parte dos presentes se dirigiu à praça de São Domingos para protestar nas ruas contra a violência. Presente ao ato, Ferruccio Silvestro cativou a audiência do auditório, demonstrando equilíbrio emocional e firmeza surpreendentes para um jovem de 19 que ficou em semicoma por quatro dias e internado por uma semana, após ter sido espancado por três pitboys ao sair de uma bote de GLS da cidade. "Estou aqui numa atitude pensada, resolvi denunciar a agressão e mostrar minha cara na imprensa pensando em todos os meus amigos e nas pessoas que podem sofrer a violência que sofri”, declarou o estudante que faz cursinho pré-vestibular.
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