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quinta-feira, 23 de agosto de 2007
Ativistas baianos pedem que Nigéria não condene a morte 18 gays presos
O Grupo Gay da Bahia (GGB), apoiado por outras organizações de defesa dos diretos dos homossexuais e dos negros, lançou nesta terça-feira, dia 21 de agosto, um apelo para que a Nigéria não condene a morte 18 homens presos no país por serem gays."Lançamos um apelo a todos babalorixás e yalorixás da Bahia e do resto do Brasil para enviar um protesto coletivo ao Presidente da Nigéria, Olusegun Obasanjo, exigindo que respeite a Lei dos Orixás, que nunca condenaram o amor homossexual", afirmou no comunicado oficial o ativista e fundador do GGB, Luiz Mott.Já segundo Marcelo Cerqueira, coordenador do Grupo de Gays Negros Quimbanda Dudu, "todo mundo sabe que o Candomblé, Umbanda e demais religiões de matriz africana não consideram o amor homossexual como pecado ou coisa vergonhosa. Entre os Orixás há Logun Edé e Oxumaré que são metade do ano homem, metade mulher. Há mitos antigos que descrevem a relação homoerótica de Oxossi com Ossanha".Além de pedir que os nigerianos não sejam condenados a morte na Nigéria, o GGB também enviou uma correspondência ao Presidente Lula para que ele ofereça asilo aos homossexuais nigerianos. "Esta será uma boa oportunidade para o Itamaraty demonstrar realmente, pela primeira vez, que defende os direitos humanos dos homossexuais e colocar em prática o Programa Governamental Brasil sem Homofobia", afirma o GGB.Os homossexuais em questão foram presos quando estavam comemorando um casamento gay em um hotel no Estado de Bauchi, um dos estados do país regidos pela radical lei islâmica Sharia. No momento da prisão alguns dos homens estavam vestidos de mulheres.
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