
Cerca de 24 mil pessoas, segundo os organizadores, comparecem à 10ª edição da Parada do Orgulho LGBTS de Brasília, no último domingo, dia 17 de junho, que tinha como tema "Passos que Mudam a História".A manifestação, que foi animada por três trios elétricos, iniciou na 109 sul, passou pela Rodoviária do Plano Piloto e terminou na Esplanada dos Ministérios, ao lado do Complexo Cultural da República. Em todo o trajeto, lésbicas, gays, bi, trans e simpatizantes clamaram pelo fim da homofobia e por direitos iguais para todos. A conscientização sobre a necessidade do uso da camisinha também marcou todo o evento, com voluntários distribuindo preservativos durante o percurso e informando onde realizar testes de HIV gratuitamente. A Parada teve também reivindicações específicas, como a criação de um Conselho de Cidadania LGBT em Brasília. “O Distrito Federal é um dos mais atrasados em relação às questões LGBTS. Queremos o compromisso da Secretaria de Justiça e Cidadania e Direitos Humanos para a criação de um Conselho de Cidadania.
As unidades mais avançadas nos direitos LGBT estão no Piauí, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro”, declarou aos jornalistas Welton Trindade, presidente do Estruturação, entidade organizadora da Parada. Segundo Trindade, o tratamento das causas GLBT em Brasília é um dos piores do país.Já a deputada distrital petista Érika Kokay, que também participou da manifestação, fez questão de ressaltar a importância da Parada como demonstração de luta pelo exercício pleno dos direitos humanos.“Todos os seres humanos têm direitos iguais, caso contrário não temos democracia e nem estado de direito democrático. A cidade precisa marchar pelo direito à diversidade. Não se pode aprisionar o afeto”, declarou a deputada.

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