Membros de uma família de classe média da região do ABC e alguns poucos amigos da mesma se reuniram na tarde do domingo, dia 17 de junho, no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo) na Avenida Paulista, para, como declararam, “defender o orgulho heterossexual”.
A família e seus amigos (cerca de 15 pessoas no total) alegaram que sua intenção foi apenas defender “a liberdade de expressão”. Ostentando uma faixa onde estava escrito “1ª Parada do Orgulho Hétero - Muitos São, Poucos se Orgulham”, não fizeram nenhuma reivindicação política, pelos direitos dos heterossexuais ou de qualquer outro grupo. O local escolhido para a manifestação foi propositadamente o mesmo da concentração da 11ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que se consolidou, no domingo anterior, como a maior Parada do Orgulho do mundo ao reunir mais de 3 milhões de pessoas, de todas as orientações, pedindo por um mundo sem homofobia, pelo fim dos crimes de ódio contra homossexuais e pelo reconhecimento de direitos iguais para todos.
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